segunda-feira, janeiro 22, 2007

Who's Gonna??

Quem não se lembra desse "hit" do The Cars???
Curioso que sempre gostei demais dessa canção, e curioso também ouvir e ver ela cantada pelo Scorpions em versão acústica.... se já gostava dela, agora descobri que vou além....
Linda a versão, o arranjo com um sonoro violoncelo e etc etc etc.... PERFEITA!!!!
Se tiverem oportunidade de ouvirem.... mandem ver!!!
Qualquer coisa é só ir no You Tube!! hehe
Deixo de presente a letra....
Outra curiosidade: tem uns cinco dias que ela não me sai da cabeça... até na fila do banco me pego cantarolando "disfarçadamente" é claro, porque ainda não quero ser chamada de louca, apesar de já ser uma! hahaha
Então..... com vocês: "DRIVE"!!!


Drive
The Cars

Who's gonna tell you when,
It's too late,
Who's gonna tell you things,
Aren't so great.
You cant go on, thinkin',
Nothings' wrong, but bye,
Who's gonna drive you home,
tonight.?
Who's gonna pick you up,
When You fall?
Who's gonna hang it up,
When you call?
Who's gonna pay attention,
To your dreams?
And who's gonna plug their ears,
When you scream?
You can't go on, thinkin' Nothings wrong, but bye,
(who's gonna drive you)
(who's gonna drive you)
Who's gonna drive you home, tonight?
(who's gonna drive you home)
(bye baby)
(bye baby)
(bye baby)
(bye baby)
Who's gonna hold you down,
When you shake?
Who's gonna come around,
When you break?
You can't go on, thinkin',
Nothin's wrong, but bye,
(Who's gonna drive you)
(who's gonna drive you)
Who's gonna drive you home, tonight?
(who's gonna drive you home)
Oh, you know you can't go on, thinkin',
Nothin's wrong,
(Who's gonna drive you)
(Who's gonna drive you home)
Who's gonna drive you home, tonight?
(bye baby)
(bye baby)
(bye baby)

sexta-feira, dezembro 22, 2006

In the end it doesn't even matter ...

This Is The Last Time
Keane

This is the last time
That I will say these words
I remember the first time
The first of many lies
Sweep it into the corner
Or hide it under the bed
Say these things they go away
But they never do
Something I wasn't sure of
But I was in the middle of
Something I forget now
But I've seen too little of
The last time
You fall on me for anything you like
Your one last line
You fall on me for anything you like
And years make everything alright
You fall on me for anything you like
And I no I don't mind
This is the last time
That I will show my face
One last tender lie
And then I'm out of this place
So tread it into the carpet
Or hide it under the stairs
Say that some things never die
Well I tried and I tried
Something I wasn't sure of
But I was in the middle of
Something I forget now
But I've seen too little of
The last time
You fall on me for anything you like
Your one last line
You fall on me for anything you like
And years make everything alright
You fall on me for anything you like
And I no I don't mind (...)
Adendo Pessoal: Nenhum!

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Minha Lista RULES FOREVER Básica...

mar - cheiro de chuva - algodão doce - poesia - Morten Harcket - Pai - sol
sorriso - olhar - sorvete de pistache - livros
estrelas - beijo - vento
comida de vó - Natal - filosofia - deuses
fé - alma - desejo - doce de abóbora - sonho - andar descalço - surpresa - Coldplay
Robert Smith - rímel - coração - lembrança
história - memória - carinho - coca light - careta - soluço - lágrimas
criança - fantasia - roda gigante
bola de sabão - nuvem - velas acesas - perfume - incenso - sexo - banho quente - travisseiro fofo
filmes - ideologias - idéias - Rio de Janeiro - Ewan Mc Gregor - emoção
cor - loucura - sinceridade - lealdade
Família - amor - entrega - revelação
agregações - biscoito maisena
café
salto alto - esmalte - batom - diversão - estrela do mar
girassol - Renato Russo - inverno - neve - por-do-sol- cheiro de gasolina - sashimi - limão
gelo - vodka - viagem
Vênus - espírito - força - dádiva - irmã - sorte
amigos
bolo de aniversário - Iansã - Thundercats - She-ha - empadão da Rita - kombi escolar
Granbery - primeiro sutiã - hi-fi - A-ha - chiclete
correr - Lagoa - dança - Frank Sinatra - Moska - somewhere over the rainbow - mãos
som alto - sair de carro sem destino - sushi - caipirinha
abraço - mostarda - céu - magia
contos - bambolê - giz de cera - caneta - desenho - the sun always shines on tv
Deus - tabela periódica - água - Newton - sabedoria
meditação - massagem - esquema - Einstein - relatividade
Orlando Bloom - presente - Balão Mágico
cometa - fogueira - soja - serpentina
palhaço - piada - perguntas - palavras - Infinita Highway - adrenalina
para-quedas - avião - água de coco - Yellow - Luíza
Freud - Sabino - Lispector - Follet - Shiver - noite
Fellini - Almodovar - lápis de cor - borboleta - férias - cumplicidade
Xangô - São Jorge - esperança - Neruda - Drummond - Florbela
Carpinejar- destino - Karma - vida - Universo
astrologia- cheiro de terra molhada - baunilha - chocolate
Fredie Mercury - francês - banho de chuva - caminho
verbalizações - doação - ternura - mensagens subiliminares
teatro - alfa - beta - gama - tempo
profecia - dormir abraçado - pernas - afinidade
AD INFINITTUM .........

quinta-feira, dezembro 14, 2006

FALHAS
Uma das coisas que me fascinam na cidade de São Francisco é ela estar localizada sobre a falha de San Andreas, que é um desnível no terreno que provoca pequenos abalos sísmicos de vez em quando e grandes terremotos de tempos em tempos. Você está muy faceiro caminhando pela cidade, apreciando a arquitetura vitoriana, a baía, a Golden Gate, e de uma hora para outra pode perder o chão, ver tudo sair do lugar, ficar tontinho, tontinho. É pouco provável que vá acontecer justo quando você estiver lá, mas existe a possibilidade, e isso amedronta mas ao mesmo tempo excita, vai dizer que não?
Assim são também as pessoas interessantes: têm falhas. Pessoas perfeitas são como Viena, uma cidade linda, limpa, sem fraturas geológicas, onde tudo funciona e você quase morre de tédio.
Pessoas, como cidades, não precisam ser excessivamente bonitas. É fundamental que tenham sinais de expressão no rosto, um nariz com personalidade, um vinco na testa que as caracterize.
Pessoas, como cidades, precisam ser limpas, mas não a ponto de não possuírem máculas. É preciso suar na hora do cansaço, é preciso ter um cheiro próprio, uma camiseta velha para dormir, um jeans quase transparente de tanto que foi usado, um batom que escapou dos lábios depois de um beijo, um rímel que borrou um pouquinho quando você chorou.
Pessoas, como cidades, têm que funcionar, mas não podem ser previsíveis. De vez em quando, sem abusar muito da licença, devem ser insensatas, ligeiramente passionais, demonstrar um certo desatino, ir contra alguns prognósticos, cometer erros de julgamento e pedir desculpas depois, pedir desculpas sempre, para poder ter crédito e errar outra vez.
Pessoas, como cidades, devem dar vontade de visitar, devem satisfazer nossa necessidade de viver momentos sublimes, devem ser calorosas, ser generosas e abrir suas portas, devem nos fazer querer voltar, porém não devem nos deixar 100% seguros, nunca. Uma pequena dose de apreensão e cuidado devem provocar, nunca devem deixar os outros esquecerem que pessoas, assim como cidades, têm rachaduras internas, portanto, podem surpreender.
Falhas. Agradeça as suas, que é o que humaniza você, e nos fascina.

terça-feira, dezembro 12, 2006

Trilha Sonora Materna


Pois é... escutei essa canção pela primeira vez na casa da minha prima sentada no sofá. Me lembro exatamente do momento, porque com nove anos eu disse: Se um dia eu tiver uma filha ela se chamará Luíza... só por causa disso TUDO...!
Salve Tom, Salve Vinícius...!



Luiza
Tom Jobim


Lua,
Espada nua
Boia no céu imensa e amarela
Tão redonda a lua
Como flutua
Vem navegando o azul do firmamento
E no silêncio lento
Um trovador, cheio de estrelas
Escuta agora a canção que eu fiz
Pra te esquecer Luiza
Eu sou apenas um pobre amador
Apaixonado
Um aprendiz do teu amor
Acorda amor
Que eu sei que embaixo desta neve mora um coração

Vem cá, Luiza
Me dá tua mão
O teu desejo é sempre o meu desejo
Vem, me exorciza
Dá-me tua boca
E a rosa louca
Vem me dar um beijo
E um raio de sol
Nos teus cabelos
Como um brilhante que partindo a luz
Explode em sete cores
Revelando então os sete mil amores
Que eu guardei somente pra te dar Luiza
Luiza
Luiza


sábado, dezembro 09, 2006

WHY? WHy? WhY? wHy? whY? why? Why? wHY?
whY NoT?

terça-feira, dezembro 05, 2006

Simplesmente Assim...

Me Revelar
Zélia Duncan

Tudo aqui quer me revelar
Minha letra , minha roupa, meu paladar
O que eu não digo, o que eu afirmo
Onde eu gosto de ficar
Quando amanheço, quando me esqueço
Quando morro de medo do mar
Tudo aqui
Quer me revelar
Unhas roídas
Ausências, visitas
Cores na sala de estar
O que eu procuro
O que eu rejeito
O que eu nunca vou recusar
Tudo em mim quer me revelar
...
Tudo em mim quer me revelar
Meu grito, meu beijo
Meu jeito de desejar
O que me preocupa, o que me ajuda
O que eu escolho pra amar
Quando amanheço, quando me esqueço (...)


sexta-feira, dezembro 01, 2006

Leão - O Mito



Apolo

Filho de Zeus e Leto, e irmão gêmeo de Ártemis, era o grande Deus Solar. Seu mito acabou por suplantar completamente o de Hélio, o Sol propriamente dito.
Logo após o nascimento, seu primeiro pedido foi um arco e flechas. Recebeu-os de Hefestos e tornou-se o deus arqueiro. Com sua mira precisa, visualizava um alvo distante que suas setas certeiras jamais erravam.


Apolo, munido com essas armas, realizou sua aventura mais importante. Dirigiu-se para o Monte Parnaso, onde, escondida numa caverna, morava a serpente Píton, inimiga de sua mãe. A serpente fugiu para o Oráculo da Mãe-Terra em Delfos, onde o deus liquidou-a com suas flechas certeiras, junto da fenda sagrada. Afrontada, a Mãe-Terra foi lamentar-se a Zeus. Depois desse episódio de crime e sangue, Apolo precisava purificar-se. O Grande Senhor Olímpico ordenou-lhe que fosse para o Vale de Tempe, onde ficou durante um ano. Zeus também instituiu, em honra de Píton, os Jogos Píticos, aos quais seu filho deveria presidir como penitência.

Finalmente purificado, o deus regressou à Grécia com seu cortejo de sacerdotes, e foi recebido com festas e honras. Apoderando-se do Oráculo de Delfos, em seu lugar ergueu seu templo. Forçou a sacerdotisa do Oráculo, a pitonisa, a ficar a seu serviço, apossando-se também de seu dom de profecia. Nesse santuário, o deus consagrou a trípode, coberta com a pele de Píton, onde se sentava a pitonisa para proferir os seus oráculos.

Antes de responder às consultas, a sacerdotisa descia por uma cavidade para tocar o "Ônfalos" — pedra que simbolizava o umbigo da Terra e o centro do mundo. Depois que Apolo apoderou-se do Oráculo, a pedra passou a ser considerada como símbolo fálico, representante do deus.

Na entrada do templo, liam-se seus dois preceitos mais famosos: "Conhece-te a ti mesmo" e "Nada em demasia". E também suas leis mais importantes: Curva teu espírito; observa teu limite; despreza o orgulho; mantém a reverência; teme a autoridade; reverencia e ajoelha-te ante a divindade; mantém as mulheres sobre controle.

Apolo era o legislador e aquele que punia os erros. As cidades enviavam emissários a Delfos em busca de conselhos, e ministros de Apolo eram enviados às cidades gregas como intérpretes das leis civis e religiosas.

Apolo era um antigo deus asiático, provavelmente ligado ao culto da Lua, que sofreu vários sincretismos e assumiu vários atributos: desde um deus protetor dos rebanhos e dos pastores, das flechas certeiras, da música e dos poetas até a grande divindade purificadora, deus da profecia e da medicina. A diversidade de influências e de funções reunidas em torno de um único deus tornava-o uma figura mítica bastante complexa.

Apolo era representado como um deus jovem, muito belo, alto e de longos cabelos negros. Era uma divindade solar, brilhante, incorruptível, porém suas unições podiam ser terríveis. Era o filho mais importante de Zeus e também o mais respeitado pelos olímpicos, depois do pai.
Teve vários amores com ninfas e com mortais e também muitos filhos.



Adendo Pessoal: Até na Mitologia o Leão se faz complexo.... Meu Deus!! hahaha
Fora descobrir que posso ter resquícios terríveis... rsrsrsrs
Mas vamos combinar que nessa complexidade toda, Apolo tem sua força, seu charme e sua inteligência... fora outras coisas que não citarei para evitar que digam que meu ego leonino está exaltado! Otimizando....
A propósito, a imagem é de Apolo e Píton.


terça-feira, novembro 28, 2006

O GRITO






Não sei o que está acontecendo comigo, diz a paciente ao psiquiatra.
Ela sabe.
Não sei se gosto mesmo da minha namorada, diz um amigo para o outro.
Ele sabe.
Não sei se quero continuar com a vida que tenho, pensamos em silêncio.
Sabemos, sim.
Sabemos tudo o que sentimos porque algo dentro de nós grita. Tentamos abafar esse grito com conversas tolas, elucubrações, esoterismo, leituras dinâmicas, namoros virtuais, mas não importa o método que iremos utilizar para procurar uma verdade que se encaixe nos nossos planos: será infrutífero. A verdade já está dentro, a verdade impõe-se, fala mais alto que nós, ela grita.
Sabemos se amamos ou não alguém, mesmo que esteja escrito que é um amor que não serve, que nos rejeita, um amor que não vai resultar em nada. Costumamos desviar esse amor para outro amor, um amor aceitável, fácil, sereno. Podemos dar todas as provas ao mundo de que amamos uma pessoa e amamos outra, mas sabemos, lá dentro, quem está no controle.
A verdade grita. Provoca febres, salta aos olhos, desenvolve úlceras. Nosso corpo é a casa da verdade, lá dentro vêm todas as informações que passarão por uma triagem particular: algumas verdades a gente deixa sair, outras a gente aprisiona. Mas a verdade é só uma: ninguém tem dúvida sobre si mesmo.
Podemos passar anos nos dedicando a um emprego sabendo que ele não nos trará recompensa emocional. Podemos conviver com uma pessoa mesmo sabendo que ela não merece confiança. Fazemos essas escolhas por serem mais sensatas ou práticas, mas nem sempre elas estão de acordo com os gritos de dentro, aquelas vozes que dizem: vá por este caminho, se preferir, mas você nasceu para o caminho oposto. Até mesmo a felicidade, tão propagada, pode ser uma opção contrária aos que intimamente desejamos. Você cumpre o ritual todinho, faz tudo como esperado e é feliz, puxa, como é feliz. E o grito lá dentro: mas você não queria ser feliz, queria viver!
Eu não sei se teria coragem de jogar tudo para o alto.
Sabe.
Eu não sei por que sou assim.
Sabe.


(Martha Medeiros)

segunda-feira, novembro 27, 2006

Ôh chuva vem me dizer...




SEMPRE QUE CHOVE

Sempre que chove
Tudo faz tanto tempo...
E qualquer poema que acaso eu escreva
Vem sempre datado de 1779!

(Mario Quintana - Preparativos de Viagem)