terça-feira, junho 06, 2006

11 anos de saudades...


Hoje, dia 06 de de Junho de 2006, me bate uma saudade gostosa, até porque a tristeza não fazia parte da vida dele... meu pai, que se foi há 11 anos para o lugar "MÁGICO"..
Sua presença é sempre tão constante na minha vida, exatamente pelo fato de saber que sou um pedaço dele, da sua alma, do seu grandioso e bondoso coração, da sua alegria sem medida, da sua generosidade, das suas manias, do seu abraço, da sua maneira peculiar de dizer que AMA, das brincadeiras, dos apelidos, do seu amor pela vida...
Esse era meu pai... um pisciano cheio de graça, com uma gana e vontade de viver....
Fiquei pensando se iria escrever um daqueles meu super textos, mas então me lembrei de uma poesia, que fiz quando tinha 14 anos, logo após a ida dele.... Numa daquelas aulas de Português, com a extinta Dona Léia??hahaha Será? Taí.. o que será que houve com ela??? Bem... Wahtever!
Na foto, uma das que eu mais gosto,ele, eu e minha irmã!
Deixo para ele e para vocês um das minhas "obras" (como diz uma amiga, por favor inclua zilhões de aspas aí!) hehe...

Não tem quase nada de teor poético, nem literário... bem imaturo, mas é bem "bonitinha"! rs
Beijos...
PAI... INCONDICIONALMENTE TE AMO! A GENTE SE ESBARRA....



Alguém Que Me Amou
As pessoas morrem
Eu morro de dor
Não tem lágrimas
nem sorrisos
que façam apagar essa dor
Pois essa pessoa que morre, me amou
Eu tento apagar a solidão
Difícil preencher meu coração
Cada dia que passa
Esse vazio toma conta da minha ilusão
Hoje tento buscar de alguma maneira
algo de bom para acreditar
Que a minha ilusão seja infinita
Para que eu compreenda mais essa vida...
Que esse amor e saudade que sinto
Dure o infinito!
(algum dia de Junho de 1995...)

3 comentários:

Anônimo disse...

da mãe!.
Lú, adorei esta homenagem prestada a seu pai, que foi sempre esta pessoa maravilhosa,que aonde ele estiver estará sempre torcendo por nós.Ainda bem que existe um Deus maravilhoso, que continua nos dando fôrça, para acreditar cada a dia mais nos mistérios da vida.
beijos

Anônimo disse...

Ai, ai... Acho que eu conheço essa amiga, hein? hehe...
Sei bem como é isso aí que chamam de saudade daqueles que se foram. Depois eu aprendi que ninguém vai embora: Seria simplesmente injusto se fossem. Elas estão aí, entre nós, vivendo dentro de cada coração que soube amar e que as amou. É que a gente sempre se prende tanto a carne, ao abraço, ao colo, a memórias específicas que esquecemos que não se deve viver de lembrança, mas deixar uma nostalgia gostosa na boca de alguém que sabe que nunca vai verder quem sempre abtou e dividiu uma parte de sua alma. Bem, é nisso que eu passei a acreditar.
Poema lindo. Queria eu escrever isso tudo com catorze anos.
Ai, ai.. É isso aí, Lu. Guarda na essência e segue. É isso que faz as coisas mais belas existirem.

Beijão!

Anônimo disse...

Gostei muito de seu poema, Jo, e compreendo muito bem o que vc sente... Afinal, o Centauro Alfa também me faz muita falta!
Será que eu dia os reencontraremos? Não sei. Mas, com certeza, nunca seremos capazes de esquecê-los...
Beijos solidários para você!